sábado, 3 de abril de 2010

Seres distintos.

Sabe tudo da minha vida, não sei nada da sua.
Entrego o jogo rápido, você joga até o final.
Digo que te amo fácil, fácil, mas você tem que realmente amar alguém para pronunciar essas palavras.
Não estou nem aí para a escola, enquanto você não perde uma aula sequer.
Se fosse por mim ia ser de cara, mas você prefere esperar um pouco.
Diz que nada planejado dá certo e eu tento planejar tudo.
Somos dois seres distintos quando separados.
Mas quando estamos juntos parecemos um só.

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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Seis da manhã e o despertador toca. Levanto contra minha vontade e vejo que você já foi embora. Tudo bem, menos sofrimento! Tomo um banho, faço um café bem forte e começo a arrumar a mala. Pego uma encharpe que você me deu no dia de nosso aniversário de um amo de namoro. Lembro como foi bom aquele dia. Mas hoje não é dia de relembrar o passado. Então jogo a encharpe na mala e vou até o banheiro limpar as lágrimas. Queria que você entendesse que realmente te amo, amas não dá mais! Esse amor só me consome e me desgasta! Vou até o armário, pego um papel e escrevo um bilhete: "Meu amor, espero que entenda e me desculpe. Mas não dá mais pra viver assim. te amar me consome, acaba com minhas forças. E tudo que sinto não é recíproco. Quero que saiba que te amo mais que tudo. Será melhor assim!" Pego a mala e vou para a estação de trem. Durante todo trajeto mal consigo dirigir, fico pensando em você e em tudo que vivemos. Mas você, nesse momento, nem se lembra mais de mim e sei que quando ler o bilhete, se bobear irá rir da minha cara. Chego na estação e o trem está prestes a sair, uma pequena fila se forma para entrar no vagão. Assim que piso no degrau olho para trás e não há ninguém. Mesmo com um certo receio entro e me sento. No exato momento em que o trem sai, vejo você vindo correndo, gritando meu nome. Pena que foi tarde demais!

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quarta-feira, 31 de março de 2010

 Com uma garrafa de algo bem forte na mão, às 4 horas da manhã. Já é domingo, mas nem estou pensando nisso.

 Cambaleando e com lágrimas caindo, vou andando sem rumo. Tiro um cigarro do bolso e acendo. Fumo como se fosse meu último trago e dou um enorme gole na bebida.
 Como pode fazer isso? 
 Já não tenho mais forças para andar. Não tenho nem mais forças para pensar, nem para chorar. Mas as lágrimas não param de cair.
 Meu rosto está todo borrado, minha meia-calça rasgada, já tirei meus sapatos e agora os carrego nas mãos.
 Pego o maço e vejo que é o último cigarro. Acendo. Fumo desesperadamente e bebo o que sobrou da bebida.
 Jogo a garrafa longe. Só consigo ouvir o barulho do vidro quebrando. Sinto algo se roçando em minha perna. Vejo que é um gato.
 Olha essa gato! Até ele está melhor que eu. Aposto que deve ter uma família e que sua gata não passou com outro em sua frente.
 Já são 5 horas. Vou para casa.

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"Avante inacessível rainha de gelo! Avante!"

 A semana toda sem te ver. 
 Torcendo para que o final de semana seja a mesma coisa.
 E assim seguirei!
 O ano todo serei fria.
 "Avante inacessível rainha de gelo! Avante!"

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