quarta-feira, 31 de março de 2010

 Com uma garrafa de algo bem forte na mão, às 4 horas da manhã. Já é domingo, mas nem estou pensando nisso.

 Cambaleando e com lágrimas caindo, vou andando sem rumo. Tiro um cigarro do bolso e acendo. Fumo como se fosse meu último trago e dou um enorme gole na bebida.
 Como pode fazer isso? 
 Já não tenho mais forças para andar. Não tenho nem mais forças para pensar, nem para chorar. Mas as lágrimas não param de cair.
 Meu rosto está todo borrado, minha meia-calça rasgada, já tirei meus sapatos e agora os carrego nas mãos.
 Pego o maço e vejo que é o último cigarro. Acendo. Fumo desesperadamente e bebo o que sobrou da bebida.
 Jogo a garrafa longe. Só consigo ouvir o barulho do vidro quebrando. Sinto algo se roçando em minha perna. Vejo que é um gato.
 Olha essa gato! Até ele está melhor que eu. Aposto que deve ter uma família e que sua gata não passou com outro em sua frente.
 Já são 5 horas. Vou para casa.

4 comentários:

Anônimo disse...

Diz pra mim que vc vai fazer disso uma série.. vc sabe que foi o melhor texto cara *-* xoxo little J

31 de março de 2010 às 14:34
Penélope disse...

sei que foi, mas não sei se vou continuar hm*

31 de março de 2010 às 14:40
Mariiana Magalhães disse...

Teeeeeeeeenso...

passaram com alguém na sua frente?
Desencana gatinha, você pode mais que isso.. um garrafa de vinho, tequila, vodka, sei lá!

Passa lá no Papo, tem post novo
www.papodemuie.blogspot.com
Beeijão ;*

1 de abril de 2010 às 13:22
Penélope disse...

na verdade, essa história é fictícia. :D

2 de abril de 2010 às 06:56